Créditos: Rogério Bordignon
TIME FOI TEMA DE TCC NA UNIARA INGRID, FAGNER E LELIETE - informações obtidas entre 2010 e 2011
Fagner Pereira, Ingrid Alves e Leliete Bizari apresentaram como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) um videodocumentário intitulado ‘O Glorioso São Lourenço Atlético Clube’. Orientado pela professora mestre Luciane Ribeiro do Valle, o projeto foi coordenado pelos professores Luiz Carlos Messias da Silva e Elivanete Zuppolini Barbi (coordenadora do curso de Jornalismo na Uniara).
A apresentação do grupo aconteceu no último dia 6, no auditório número 4 da Unidade 1 da referida Universidade, diante de professores, familiares e amigos. “O mais gratificante foi ver pessoas se emocionarem vendo e ouvindo as histórias; e quem não conhecia o São Lourenço passou a admirá-lo também”, resumem os jornalistas. O Jornal A Comarca entrevistou Fagner, Ingrid e Leliete.
Ingrid, Fagner e Leliete: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) valoriza um épico de Matão
A Comarca - O que os motivou a desenvolver o tema?
Fagner - A ideia foi fazer algo que ainda não existia e valorizar algo que é de Matão, com uma história bonita e que fizesse valer a pena. No caso, contar de alguma forma a história do São Lourenço Atlético Clube. Escolhemos a modalidade videodocumentário porque julgamos que conseguiríamos passar melhor as emoções que ainda existem nas expressões de cada ‘personagem’ retratado que conta sua história e sua participação no São Lourenço.
A Comarca - Qual a duração para a coleta de informações?
Ingrid - Começamos desenvolver o projeto no início de 2010 pesquisando informações desde a fundação (10 de agosto de 1944) até o atual momento do clube, fazendo algumas entrevistas mesmo sem o embasamento teórico porque algumas fontes que participaram da festa no ano citado talvez não comparecessem em outro ano, pessoas com saúde debilitada e que tinham muita coisa para contar. As informações foram coletadas do início de 2010 até meados de 2011. De lá para cá trabalhamos em roteiro, edição e finalização.
A Comarca - Desde quando existe a celebração dos 'Amigos do São Lourenço'?
Leliete – É realizada anualmente desde 1989, quando um dos amigos chegou até o Lorival Pereira (Vale) e sugeriu fazer um encontro entre os ex-atletas do São Lourenço; daí pra frente, a confraternização não parou mais e só aumentou. Hoje, cerca de 500 pessoas participam da festa.
A Comarca - Foi prazeroso desenvolver o tema?
Fagner – Para mim foi mais que a realização de um sonho, já que o São Lourenço faz parte da minha família. Então, tudo que procuramos fazer tem que ser de coração e o videodocumentário ‘O Glorioso São Lourenço Atlético Clube’ foi feito de corpo, alma e coração.
Ingrid - Eu conhecia pouco dessa história e foi ótimo mergulhar a fundo nela. Descobri pessoas incríveis que realmente jogavam futebol por amor e que até hoje respiram o São Lourenço. As histórias curiosas, a importância da equipe e o sentimento de união que até hoje existe - em virtude das festas - são itens que não encontramos por aí, em qualquer time. É bom saber que essa história nunca mais será esquecida. Pudemos deixar nossa marca e nossa colaboração.
Leliete - Foi mais que prazeroso. Foi uma honra conhecer e recontar uma história de determinação e amor que ainda podemos ver nos olhos dos que se recordam daquela época. Eu não conhecia o time e hoje já posso dizer que sou mais uma apaixonada pelo São Lourenço. Muitas pessoas, incluindo professores, familiares e amigos estiveram presentes. O mais gratificante foi ver pessoas se emocionarem vendo e ouvindo as histórias. E quem não conhecia o São Lourenço, passou a admirá-lo.
A Comarca – Vocês registraram várias histórias.
Fagner - O videodocumentário conta com várias histórias curiosas com entrevistas de antigos e eternos jogadores, como o árbitro que ficou conhecido internacionalmente e apitou seu primeiro jogo profissional com o São Lourenço.
Ingrid - Há relatos sobre a parcela histórica do jogador Carmo David (Baiano), que saiu do São Lourenço, passou pela Ferroviária, São Paulo e chegou a Seleção Brasileira para disputar o Mundial de 1962 no Chile, mas foi impedido de entrar em campo.
Leliete - O torcedor símbolo também lembra fatos marcantes dessa história. A determinação de Luizinho Pereira, fundador do São Lourenço, é nítida em cada depoimento.
A Comarca - Vocês pretendem publicar livro?
Fagner - Durante o desenvolvimento do trabalho, sempre tivemos a intenção de prolongar essa ideia de manter a história do São Lourenço viva. Primeiro foi o vídeo; quem sabe num futuro próximo seja o livro.